18 de junho de 2014.
Alguns especialistas, principalmente na área da economia, defendem que uma maneira eficaz de se preservar os ambientes naturais e seus recursos é incluir os mesmos nas planilhas de custos dos empreendimentos humanos, ou seja, dessa forma a escassez dos recursos passaria a significar uma parcela muito grande de qualquer projeto e por consequência inviabilização da atividade e, como uma espécie de efeito colateral, a preservação ambiental. O assunto é controverso e merece atenção. Atribuir preço à natureza seria uma forma de realmente percebermos o valor dos recursos naturais, ecossistemas e diversidade biológica, ou seria apenas uma forma de dizer: – Pagando bem pode-se tudo?
Acesse a matéria:
Quando se põe preço na natureza
Trecho da matéria:
“O governo procura fortalecer o marco legal e regulatório do setor. Assim, realiza pesquisa geológica e mineral para ampliar seu conhecimento do solo e subsolo, e avaliações ambientais do impacto da mineração. Os defensores da contabilidade do capital natural afirmam que o sistema vai modelar o comportamento do governo e fomentar o uso sustentável dos recursos, enquanto outros alertam que o cálculo da “riqueza natural” é mais um passo para a mercantilização completa do planeta.”
Aqueles que queiram se aprofundar no assunto podem começar lendo o livro do economista Theodore Panayotou: Mercados Verdes – a Economia do Desenvolvimento Alternativo. Este livro pode ser encontrado no site Estante Virtual por preço médio de R$ 10,00.
link Estante virtual: http://www.estantevirtual.com.br/q/-theodore-panayotou-mercados-verdes